sábado, 28 de janeiro de 2012

O QUE É UM DJ

Pensei sobre este artigo porque gostaria que as pessoas aqui em São Paulo e no Brasil despertem e percebam que um bom DJ não é formado por apenas boa técnica. Técnica, alias, é uma das qualidades menos importantes para um grande DJ. Assim, quem estiver interessado, prossiga.
O que exatamente um DJ faz? Ele destila ou purifica qualidade musical. Ele seleciona músicas ou gravações e através delas cria uma performance improvisada de acordo com o tempo, o lugar e as pessoas. Numa festa ou clube, o DJ não está apenas tocando uns discos, ele está criando uma atmosfera, gerando sentimentos e respondendo à reação das pessoas. Um DJ médio tem a capacidade de mexer no humor das pessoas dançando, um DJ excepcional é capaz de fazer uma pista inteira se apaixonar.
Mas como o DJ consegue fazer isso? Fácil: Ele conhece música mais do que qualquer um na pista de dança. Alguns DJs chegam a conhecer mais sobre um determinado estilo do que qualquer outra pessoa no mundo. Ou seja, em primeiro lugar um bom DJ é um colecionador de música, um colecionador totalmente viciado em discos. Alguns diriam que um DJ não passa de um bibliotecário, talvez com mais glamour.
O bom DJ também consegue atingir a pista com música nova e desconhecida (que não precisa ter sido produzida na semana passada, mas pode ser um disco obscuro, perdido durante os últimos 20 anos). Pois, qualquer um conseguiria fazer a pista dançar, tocando um hit ou uma música bastante conhecida, mas será que qualquer um consegue fazer o mesmo tocando uma música que a pista nunca tenha ouvido antes?
Os ótimos DJs se interessam em mostrar, ou melhor, em compartilhar música com as pessoas. Eles chegam a tornar-se pregadores, espalhando a palavra do que consideram boa música.
O pessoal tupiniquim costuma confundir a arte do DJ com qualidades técnicas como mixagens suaves e imperceptíveis, mudanças rápidas, mixar com 3 toca-discos… Acham que quanto mais o DJ parecer ocupado, trabalhando com as mãos, mais criativo ele é. Muitos DJs ganham fama fazendo isso. Uma espécie de show ou demonstração de qualidades técnicas. Entretanto, um ótimo DJ é capaz de balançar uma pista no mais primitivo dos equipamentos, apenas escolhendo uma seleção de faixas adequada, e com algum conhecimento do sistema de som e sua equalização. Na verdade, alguns dos maiores DJs que já existiram eram apenas razoáveis em suas mixagens, como as gravações de Ron Hardy, Larry Levan e tantos outros mostram. Um ótimo exemplo é David Mancuso, que com suas festas privadas em lofts de Nova York basicamente fundou a Disco (que por sua vez daria vida ao hip-hop, house, e praticamente todas vertentes dançantes de hoje em dia. Ele será assunto de artigos futuros neste blog). Mancuso simplesmente não mixa as faixas, ele deixa cada uma tocar do começo ao fim.
Ou seja, a arte do DJ não está apenas em mixagens precisas, está muito mais em encontrar músicas interessantes, fantásticas, e toca-las no momento certo. Ter sensibilidade e comunicação com seu público. Assim, um DJ nunca é melhor ou maior do que seus próprios ouvintes. Então, um DJ é um colecionador, um pregador musical, um técnico de som e alguém que tenta transmitir emoções através de uma seleção de discos.
A visão descrita acima não é apenas minha, mas é compartilhada por milhares de pessoas pelo mundo. Este texto foi inspirado na recente leitura do livro Last Night a DJ Saved My Life, da onde algumas partes acima foram retiradas.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ligando o Notebook no MIX para controlar o Virtual DJ

Ligando o Notebook no MIX para controlar o VIRTUAL DJ


Ao usar o mixer, você passará a realizar a pré-escuta via mixer. Você continuará configurando com MONO SEPARATED, porém muda no box 2 de HEADPHONES para EXTERNAL MIXER. Não haverá necessidade nenhuma de inverter plugues após feitas as conexões corretas. Caso você tenha dúvidas sobre operação de pré-escuta no VMX-300, leia este tópico, nele há um post sobre operar o VMX-300 para pré-escuta.
Primeiramente, como você usa uma versão BASIC, certifique-se que é possível executar as configurações abaixo pois esta versão é limitada e pode haver dificuldade nas configurações devido a isso.
Antes de conectar, faça as seguintes configurações no VirtualDJ:


Entradas: NONE
Saída: EXTERNAL MIXER ( no menu em frente selecionar DECK ESQ: CANAL ESQUERDO /


DECK DIREITO: CANAL DIREITO ).
Placa(s) de som: MONO SEPARATED ( no menu em frente selecionar DRIVER DE SOM PRIMARIO).


- No mixer do VirtualDJ, deixe o crossfader na posição central. Isso é necessário para que o áudio dos 2 decks saiam ao mesmo tempo no plug do headphone, porém o deck1 no lado esquerdo e o deck2 no lado direito.
A seguir, conecte conforme o desenho abaixo. Leia com atenção as notas contidas no desenho, pois ele explica alguns detalhes. Uma atenção especial na inversão dos cabos que saem do notebook, executar este passo corretamente é fundamental para que você tenha o deck1 no canal 2 e o deck2 no canal 3.


Mais um detalhe: caso seu notebook possua 2 saídas para headphone, não será necessário usar o adaptador mostrado no desenho. Basta conectar direto um cabo P2 x RCA em cada saída.


Apostila Curso Basico de DJ


Um manual para DJ
Informações sobre equipamentos e técnicas de mixagem em música eletrônica

Apresentação1. O Disc Jockey

Muitas pessoas acham que ser Dj é fácil. E realmente é fácil! Mas como toda profissão é necessária uma boa dose de paixão e afinidade para poder entender e encontrar toda essa facilidade.
Ser Dj não é apenas ficar trocando música numa festa. Ser Dj é muito mais do que isso. O Dj é o responsável pelo clima de uma pista de dança. Ele deve ter um senso bem aguçado e uma capacidade de entender o que a pista de dança quer: músicas mais rápidas, alegres, melancólicas, lentas, densas… Enfim, tem que ter “feeling”. Alem disso, hoje o Dj é um dos maiores responsáveis por boa parte das Músicas Dançantes (onde nesta apostila chamaremos de Dance Music). Isso mesmo, ele muitas vezes é produtor musical. Esse lado de produtor é facilitado devido ao tal “feeling” e às noções de música que o Dj precisa ter para poder executar seu trabalho mais simples: “Mixar músicas”.

Por estar muito em evidência, o Dj acaba tendo outra importância: formador de opinião. O Dj tem também o poder e a obrigação de trazer novidades, experimentar e cativar o público, seja na rádio, no Club ou num jornal… Dj é sinônimo de inovação.

Com tanta importância acabou se formando uma “Cultura do Dj” – que é o domínio de técnicas, o culto ao dj como artista e, principalmente, a informação musical (o background cultural do dj, pois é a partir de suas referências que ele vai pesquisar o que de melhor é produzido e trazer essas novidades para a pista: um verdadeiro lançador de novidades!). Essa cultura teve início por volta de 1970, na época das Discotecas (Disco), mas toda a técnica veio em meados de 1980 devido aos avanços tecnológicos que facilitaram as experimentações e o aperfeiçoamento dessas. O primeiro e um dos maiores representantes desse “culto” foi o movimento Hip Hop. Muitas das técnicas usadas pelos Djs hoje vieram desse movimento. Exemplo: Scratches, Back to Back (mixagens, performances em geral).

2. O Disco de Vinil

Muitos ainda não entendem o por quê dos Djs usarem os antigos “bolachões”. Até parece loucura mesmo, pois um disco de vinil (importado), que em sua maioria só possui uma música (Single ou 12”inc), é mais caro do que um CD e ocupa mais espaço no case. Mas o que muitos não sabem é a qualidade que o disco de vinil tem e a imensidão de técnicas que podem ser aplicadas com ele.
Um vinil preparado para o djing é normalmente gravado em mais ou menos 12/14 minutos (entrando uma ou duas faixa por lado), para que os sulcos tenham qualidade e não fiquem tão juntos – um vinil com muitas faixas facilitaria arranhões e pulos da agulha de um sulco a outro, já que os mesmos estariam mais comprimidos.
Infelizmente o disco de vinil deixou de ser comercializado como antes, com o rápido crescimento do mercado de vendas de CDs (Compact Disk). Mas ainda o disco de vinil é a melhor mídia para um som mecânico (traz qualidade técnica de sons graves maior que qualquer outra mídia) e é um dos principais apoios do mercado underground de música eletrônica, por 3 motivos: primeiro pelas possibilidades técnicas de mixagem na geração de novos grooves a partir de dois (ou mais!) vinis misturados; segundo, pela autonomia dos produtores musicais de selos undergrounds (experimentais) em trabalhar com um mercado segmentado (o dos djs) onde a grande indústria não meta a mão; e terceiro porque a grande indústria fonográfica (com a preocupação principal no lucro) não se interessa em interferir na produção de vinil pois o mesmo, por ter um custo alto em relação ao benefício (leia-se lucro), não é produto de consumo industrial, de massa: seu lucro seria pequeno.
Assim como existe a “Cultura do Dj”, existe também a “Cultura do Vinil”, sustentada e idealizada pelos próprios Djs e apaixonados pelo nosso bom e velho LP (Long Player).


Curiosidades:
A música fica gravada dentro de “sulcos dentados” (pequenos riscos irregulares do vinil) que fazem, ao entrar em contado com a agulha (e com o prato em movimento), vibrações e formam assim seu produto final: a música. Com o tempo esses sulcos vão se desgastando e o disco vai perdendo a qualidade. O tempo que leva esse desgaste muda de um disco para o outro, pois dependerá muito do tipo de vinil utilizado e do cuidado que o dono tem. É recomendável lavar os discos com água, sabão neutro e um pano macio. Jamais se deve utilizar produtos corrosivos. O disco de vinil pode ter dois tipos de rotação: 33rpm ou 45rpm.

                                                          mapa de palco para dj
3. Instrumentos usado pelos Djs
Neste item é bom levar em consideração que existe o Dj “Produtor Musical” (que faz músicas em seu estúdio), e o Dj em si (que, generalizando, “toca” em festas). Para o Dj “Produtor Musical” existem N’s instrumentos de trabalho como, por exemplo: sintetizadores, baterias eletrônicas, teclados, computadores, softwares, filtros de efeitos, samplers, DAT…. Tudo isso para poder “compor” uma música e fazer todo o tratamento necessário de timbres para a tal.
Já para o Dj que toca em festas os instrumentos são mais simples. Ele não precisa de tantos recursos, pois a música já está pronta. É só tira-la do “case” (mala de discos) e executá-la usando sua técnica.
Os aparelhos básicos são:
- Dois Toca-discos;
- Um Mixer (mesa de som mixadora especial para Djs);
- Um bom Fone de Ouvido;
- Boas Agulhas Captadoras
- Dois CDJs (para quem toca com cd)

Iremos utilizar o disco de vinil nos exemplos a seguir, pois esta é a mídia mais profissional pelo fato de dar mais recursos performáticos. Para que o Dj trabalhe com mais qualidade é necessário um bom equipamento, pois numa apresentação é fundamental a fidelidade (sonora) do aparelho utilizado.

3.1 – Toca-discos
A pick up dever ter alguns recursos básicos como:
- Pitch;
- Seletor de rotação;
- Contra-peso;
- Anti-skating;
- Tração magnética no motor do prato.


A pick up mais usada pelos Djs é o modelo Sl-1200 Mk2 da marca Technics. Este modelo revolucionou o mercado de toca-discos e é líder há vinte anos. Desse tempo para cá houveram pouquíssimas modificações devido à sua perfeição técnica para o uso em djing (o trabalho do dj). A Sl-1200 Mk2, ou MK2, como é mais chamada, revolucionou o mercado, pois incorporou como tecnologia um sistema de rotação do prato baseado em tração magnética, e não mais em correias, fazendo com que as velocidades das rotações (33 e 45) ficassem precisas.

3.1.a – O Pitch
Como a base do trabalho do Dj é igualar as velocidades das músicas, é fundamental que um toca-discos tenha um “pitch”. Pitch não é nada mais que um controlador progressivo de velocidades. Com ele você pode manipular positivamente ou negativamente a velocidade das músicas em até 8% da velocidade normal.

3.1.b – Seletor de rotação 33rpm e 45rpm
É com o seletor de rotação que você escolhe a rotação dos discos. Os discos de vinil mais modernos possuem apenas duas rotações: 33 rpm e 45rpm.
Por conseqüência, as pick ups mais modernas utilizam apenas essas duas rotações. Você mudará a rotação na pick up conforme a rotação que o disco foi feito.

3.1.c – Contra-peso
O Contra-peso do toca-disco se localiza na parte inferior do braço da pick up para justamente contra balancear o peso que a agulha faz sobre o vinil. Com ele você pode regular uma força vertical maior ou menor sobre o disco. A função desse recurso é evitar que agulha pule com facilidade do disco.

3.1.d – Anti-skating
Este trabalha junto ao Contra-peso. Sua função e aplicar uma força horizontal no braço do toca- discos. Ele só funcionará bem se o Contra-peso estiver bem regulado. O grande benefício desse recurso é que ele pode evitar que um disco arranhado fique preso e repetindo continuamente (em loop). Nesses casos é só regular o Anti-skating para que ele aplique uma força para o lado oposto ao que o arranhão está impulsionando.

3.1.e – Tração magnética do motor do prato.
As pick ups mais antigas utilizavam outros sistemas de tração como por exemplo Correias e Catracas. Esses sistemas eram frágeis porque seu mecanismo era de contato físico, ou seja, tinha que haver contato entre uma Catraca e outra para o prato girar. Se por acaso esse prato fosse parado poderia danificar uma das Catracas ou arrebentar uma das Correias no caso de uma pick up de correia. As mais modernas e as melhores já utilizam um motor com tração magnética. Neste sistema não há contado físico e toda a tração é feita por Eletroimãs e com isso a pick up ganha uma maior performance e uma maior vida útil.

3.2 – O CD com pitch (CDJ)
O CD com pitch, popularmente chamado CDJ (nome que se deu origem pelo sucesso que foi o aparelho da Pioneer CDJ 500 no final dos anos 90), é todo aparelho de CD desenhado especialmente para que o DJ execute as técnicas de mixagem. Como sugere o nome, sua principal função é o pitch, potenciômetro que controla a velocidade da música. Mas existem outras peculiaridades do CD com pitch. Atualmente no mercado existem diversas tecnologias aplicadas a esses aparelhos. Alguns funcionam com sistema de buffer e sampler, ou seja, a música que é tocada na verdade não vem diretamente do CD e sim de uma parte dela que foi armazenada (para ser reproduzida). Dessa forma, esses tipos de aparelhos podem executar funções avançadas como fazer scratch. Em conseqüência disso, seu valor é infinitamente maior que os tradicionais que usam somente a reprodução do disco a partir do leitor.
Um dos equipamentos mais usados, atualmente, é o CDJ Pioneer (a versão mais básica e robusta é o 100S).
Conheça algumas das ferramentas (botões):
- PLAY – Quando você pressiona o botão PLAY o CD com pitch inicia a música instantaneamente (chegando até menos que 0,01 segundos de atraso entre o apertar e o disparar, tornando o atraso imperceptível) permitindo que você ajuste ritmos com precisão absoluta.
- PAUSE – Parar a música (congelar). Para identificar um ponto de largada da música (bumbo) o pause deverá estar acionado. Volte ou avance manualmente no Jog a música, para identificar o bumbo e aperte o Cue para informar que você quer que a música seja largada a partir daquele ponto, quando você apertar o play, ao iniciar a mixagem
- CUE – Pressione o botão Cue enquanto o aparelho estiver em reprodução para voltar ao ponto de cue e reiniciar a reprodução a partir deste ponto. Além disto, você pode retornar ao ponto inicial da música a qualquer momento através desta função. A função do Cue e fazer com que a música volte ao ponto marcado.
- JOG – Este disco de grande formato e resposta rápida executa buscas frame a frame e facilita a seleção precisa de pontos, proporcionando ainda um modo de utilização similar ao dos toca-discos de vinil. Nem todos os modelos possuem esse disco, mas pote ter a mesma função só que em botões.
- MASTER TEMPO – O controle Master Tempo mantém a tonalidade da música mesmo que o tempo seja alterado. Você pode variar as batidas sem alterar os tons dos vocais ou instrumentos.

3.3 – O Mixer
O mixer é uma mesa de som adaptada para Djs. A função do mixer é basicamente misturar os sons, mas dependendo da marca e do modelo você poderá encontrar outros recursos como efeitos (de “eco”, “flanger”, “deelay”, entre outros). No mixer existem:
- Os Canais de Entrada, que são as entradas receptoras de áudio onde se conecta os aparelhos;
- O(s) Canal(is) de Saída, que é(são) onde sai(em) o sinal de áudio que vai para o amplificador;
- O Crossfader, que é uma chave especial que muda rapidamente ou áudio de um aparelho para o outro;
- Saída de Headphone, onde se conecta o fone de ouvido;
- Chaves Seletoras de Canal, onde você escolhe qual canal você quer escutar no fone de ouvidos;
- Equalizador Individual – este é um novo recurso que está vindo nos novos mixers. Com ele você pode equalizar as freqüências graves, médias e agudas individualmente por cada canal.

Há dois tipos de entradas de áudio:
- Phono (analógica), para as pick ups;
- Line, para cd players, teclados sintetizadores, groove box, etc.


3.4 – O Fone de ouvido (ou Headphone)
A função do Fone de ouvido é monitorar a música que você deseja mixar (a que vai entrar), enquanto a outra música está tocando nas caixas de som da pista. É importante ter um bom fone de ouvido, pois é comum você aumentar muito o volume deste. Para isto o fone precisará ter uma boa potência e uma boa freqüência. Se o fone tiver freqüências muito altas (agudas) pode ser muito prejudicial à audição.

3.5 – Agulhas Captadoras
Existem vários tipos de agulhas para determinado tipo de uso. Há agulhas que acentuam os timbres graves (normalmente usadas pelos djs de house music); existem outras que “se prendem” mais ao disco (e, portanto “pulam” menos ao som alto) e agulhas comuns mais baratas. É importante ter uma boa agulha, pois é ela que irá “ler” o som do vinil para que as caixas de som dêem a resposta final. Por isso se não tivermos uma boa agulha o som irá sair com uma qualidade ruim ou o disco pode fica pulando por causa de pequenas sujeiras nos sulcos, entre outros problemas.

4. A Música
A dance music será nossa principal base de trabalho. Isso porque, diferente dos outros sons mais acústicos (tocados sem uma seqüência eletrônica), ela nos traz um ritmo bem marcado, ou seja, sua velocidade não varia, pois toda ela é seqüenciada por computadores.
Antes de entender esse módulo é necessário que você esteja ciente que precisa de alguns pré-requisitos, nem um pouco difíceis: É necessário você ter coordenação motora para identificar um ritmo de uma determinada música. Quer uma dica? Para identificar o ritmo de uma música basta você dançar.Isso mesmo! Você dança no ritmo da música, certo?!

4.1 – A Estrutura da Música
Em toda música existe:
- Bumbos (marcação virtual das batidas ímpares. É nele que existe a primeira batida do compasso)
- Pratos (marcação virtual da batida intermediária entre o bumbo e a caixa)
- Caixas (marcação virtual das batidas pares)
- Bpm (Batida por minuto)
- Compasso (Partes marcadas por viradas. 16 ou 32 batidas)
- Desenho (Sub-partes marcadas por repetições contínuas. 8 e 4 batidas).


4.1.a – Bumbo, Prato e Caixa
Esta, talvez, seja a fase mais complicada da parte teórica, pois aqui você terá que utilizar bastante sua imaginação.
Imagine que você esta dançando uma música X, que tenha uma base House (4×4/reta – se formos tentar descrever seria parecido com isso: “Tum” – “Tum” – “Tum” – “Tum”…. Esse “tum”, “tum”, “tum” são as batidas da música e essas batidas é que formam o ritmo da música).


Imaginem que a batida nº1 é o Bumbo (o primeiro Tum) e a batida nº2 seja a nossa Caixa (o segundo Tum). O Prato fica entre um bumbo e uma caixa, ele seria o nosso contra tempo.

4.1.b – Bpm (Batida Por Minuto)

É importante saber o bpm, pois, é preciso saber qual das músicas que você está trabalhando é a mais lenta ou mais rápida para que você execute a mixagem.

Para contar o bpm de uma música basta contar o números de bumbos e caixas que contém a música no período de 1 (um) minuto.

4.1.c – Compasso
Toda música precisa de uma marcação para se saber quando vai entrar ou sair um vocal, uma melodia, um instrumento, uma batida ou uma virada. O compasso é o que irá marcar essas mudanças com o intuito da música ser mais “organizada”. Claro que nem todos os músicos ou produtores seguem essa regra mas a grande parte das músicas são bem marcadas.
O Compasso é o período de 16 ou 32 batidas (Bumbos e Caixas) que marca uma mudança, entrada, ou saída de algum elemento na música. Para entender bem o Compasso devemos primeiro saber contá-lo.
Para contar o compasso é preciso primeiro identificar o ritmo da música. Depois de identificado, conte a partir da primeira batida (primeiro Bumbo ou cabeça do Compasso) da música até que haja uma mudança. Se essa mudança ocorrer quando você terminar de contar 16, é porque aquele compasso “é de 16” e se mudar quando você terminar de contar 32 é porque aquele compasso “é de 32”. Esse compasso se repetirá por toda a música.


Por exemplo, contagem de um compasso “de 16” é da seguinte maneira: 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10…


É muito importante identificar qual é o compasso pois na hora da mixagem, quando as velocidades das músicas estiverem iguais, você soltará a batida 1 de uma música junto com a batida 1 da outra música. Dessa forma as música irão mudar igualmente nas viradas dos compassos.

4.1.d – Desenho
O desenho é um pouco parecido com o compasso. O processo de contagem é o mesmo mais o número de batidas é diferente: são de 4 e 8 batidas. Se você contar as batidas da música de 4 em 4 ou de 8 e 8 você perceberá que determinadas seqüências de instrumentos se repetem nesse ciclo.


Obs: A contagem do Desenho e do Compasso deve ter início sempre no primeiro Bumbo da música (na cabeça do Compasso).

5. A Técnica

Dentre as principais técnicas usadas pelos djs existem: Mixagem, Colagem, Back to Back, Scratch e Back Spin. A cada dia que passa, novas técnicas vão sendo criadas e aperfeiçoadas. Tudo isso graças ao advento de novas tecnologias em mixers, mesas de efeitos, agulhas, e claro, da criatividade dos djs.

A técnica básica mais usada, e a que nos interessa neste manual, é a mixagem.

5.1 – Mixagem
O princípio da mixagem é juntar duas músicas de velocidades iguais (bpm) com bumbo em cima de bumbo e caixa em cima de caixa.


Repare que o Bumbo 1 está em cima do Bumbo 1 da outra música. Dessa forma quando o compasso da primeira música “virar” o da outra também virará.

5.2 – Preparando as músicas para mixagem

A primeira coisa que o dj deve observar quando for mixar uma música é saber se a “música que vai entrar” é mais lenta ou mais rápida do que a que está tocando na pista. De acordo com o resultado, você utilizará o Pitch para modificar positivamente ou negativamente a velocidade da “música que vai entrar”. Se esta música for mais lenta será necessário acelerá-la para igualar os bpms e se for mais rápida será necessário desacelerá-la. Evite fazer isso com a música que está tocando na pista. Em última instância, faça muito (muito!) discretamente para que a “pista não sinta”.

Igualando os Bpms, chegou a hora de fazer a passagem de uma para outra: mixar.
A música deve ser solta “Bumbo com Bumbo”, na “Cabeça do compasso”, e por conseqüência Caixa com Caixa.

Depois de soltar, você escolherá o ponto em que a “música que está saindo” deve ser cortada. Nas músicas existem os melhores pontos de mixagem. Estes pontos são os chamados “Pontos de mixagem” ou “Breaks” e são caraterizados pela ausência de melodias e vocais.

Atenção:
Deve-se evitar misturar melodias e vocais, isso na maioria das vezes quebra a harmonia das músicas. Lembre-se sempre: “ a boa mixagem é aquela discreta e harmônica”.

5.3 – Dicas para uma boa mixagem

O princípio básico da mixagem é juntar duas músicas e fazer uma passagem da que está acabando para a que está entrando. No entanto, essa técnica fica ainda mais interessante quando usamos filtros e efeitos, controles na equalização, cuts com o crossfader e back spin.

5.4 – Colagem

As colagens são interferências feitas pelo djs com trechos de outras músicas. Estas podem ser feitas com batidas, vozes, instrumentos, dentro ou fora do tempo, mas sempre com harmonia.

5.5 – Back to back

Back to back é uma das performances mais usadas em campeonatos de djs. Alguns djs se arriscam fazer em pista de dança. Esta performance consiste em ficar repetindo trechos de duas músicas em diferentes pick-ups. Dependendo da técnica do dj, essa repetição pode ser feita de 1 a 8 batidas.

5.6 – Scratch

A mais característica performance feita por djs. Sons tirados do vai-e-vem dos discos e cuts do croosfader. O scratch evoluiu bastante. Hoje, são feitos com mais velocidade e podem contar com recursos de Hi-cut nos croosfaders mais atuais. Existem sctrachs feitos a partir de samples e scratchs feitos com sons contínuos e mais trabalhados pelo croosfader.

5.7 – Back Spin

Back spin não tem mistério, mas se vacilar pode ficar “xoxo”. Back spin consiste em voltar o disco com velocidade. Geralmente, é usado nas viradas das mixagens. Mas o back spin pode interferir numa música como uma colagem e junto com efeitos.

5.8 – Efeitos

Existem mixers (como o Pionner DJM 600) e geradores (como o Pioneer EFX 500) que desenvolvem efeitos diversos: Eco, Deelay, Pitch, Filter, Flanger e Sampler. Os filtros e efeitos podem ser usados de várias formas, por isso é fundamental o conhecimento desses para a aplicação mais adequada. Mas lembre-se, efeito demais pode ser desagradável.

5.9 – Equalizando (grave, médio e agudo)

Com a chegada de novos mixers no mercado com equalizadores, as mixagens ganharam um novo tom. Sem os equalizadores independentes por canal, as mixagens eram duras e muitas vezes, quando virava a música, faltava alguma freqüência ou elemento. O princípio da equalização em uma mixagem é como a da mixagem de uma música em estúdio. O objetivo é suavizar a passagem de uma música pra outra compensando as freqüências que faltam ou que estão em excesso. Por exemplo, se a música que vai entrar tem muitos elementos agudos como caixas, pratos e chimbais, a tendência é você abrir o canal da música que vai entrar com os agudos baixos.

Como começar no ramo de DJ

Como começar no ramo de DJ
Apresentação do Negócio

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?
Para atrair clientes para sua loja de discos, em 1947 o sonoplasta inglês Ron Giggins adaptou um veículo para embutir um equipamento de som e tocar as últimas novidades da música em frente à sua loja. A iniciativa chamou atenção do público e duas moças pediram que ele levasse seu equipamento para uma festa.
A idéia deu certo e ele continuou a levar música para outras festas. Para facilitar o transporte Giggins montou uma caixa que acomodava o equipamento. Acrescentou também, mais um toca discos para que a música não parasse de tocar enquanto ele trocava de música. Giggins batizou sua invenção com o nome de Diggola.A Diggola foi a primeira mesa de mixagens e foi criada no início de 1949.
A Diggola começou a ser produzida em série e outros profissionais começaram a operá-la. A indústria fonográfica continuou em expansão, a tecnologia evoluiu e a profissão de Disc Jockey -DJ foi se configurando e ganhando importância até conquistar definitivamente seu espaço na era Disco - 1970.
Atualmente existe todo um mercado voltado para esse segmento. O DJ desenvolveu estilo e hábitos próprios. Ele tem a responsabilidade de comandar o som nas festas e eventos e manter o público animado.
Nesta "Idéia de Negócio" serão apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem intenção de abrir uma Empresa de DJ. Entretanto, este documento não substitui o Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta probabilidade de sucesso. Para a elaboração do Plano de Negócio deve ser consultado o SEBRAE mais próximo.
Este documento não substitui o plano de negócio .Para elaborá-lo procure o Sebrae.
Mercado
As oportunidades do mercado de DJs estão relacionadas ao bom desempenho do mercado de eventos no Brasil. As perspectivas do setor são positivas, de acordo com a Associação de Marketing Promocional – AMPRO, o Brasil vive um excelente momento, em 2010 o faturamento do setor aumentou 15% em relação a 2009 e a estimativa para os anos seguintes é de crescimento.
Empresários do setor de eventos relacionam o crescimento desse mercado a três principais fatores:
Melhora na renda do brasileiro;
Baixo preço do dólar tornando os eventos mais acessíveis a uma parcela maior da população;
“A crise na Europa e nos Estados Unidos, que fez com que o show business olhasse para o Brasil como uma opção. Com o resto do mundo em crise, ocorreu uma migração para a América Latina, principalmente para o Brasil”. (CASTRO citado por MARSOLA, 2010)
Ameaças e oportunidades
As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento.
O conhecimento real das possibilidades de sucesso somente será possível através de pesquisa de mercado.
Uma pesquisa não precisa ser sofisticada, dispendiosa - em termos financeiros - ou complexa. Ela pode ser elaborada de forma simplificada e aplicada pelo próprio empresário, para estudar a concorrência já instalada, os preços praticados e características gerais do público que pretende atingir. O risco de abrir as portas sem conhecimento do ambiente local é muito grande.
Dentre as oportunidades identificadas para este negócio pode-se destacar:
Tendência de crescimento no setor de eventos;
As ameaças são representadas por todas as possibilidades de insucesso que o futuro empresário pode identificar para o novo negócio. A realização da pesquisa sugerida fornece subsídios para a previsão de dificuldades que poderão aparecer pelo caminho. A pesquisa realizada identificou a ameaça abaixo listada como sendo a mais significativa:
Excesso de concorrência nesse mercado. Segundo proprietário de uma rede de escolas de DJ, no ano de 2010, formaram-se aproximadamente 15.000 DJs em suas escolas, apenas no estado de São Paulo.
Localização
Um DJ pode iniciar suas atividades em um Home Office. Para isso precisará reservar espaço em casa para guardar seus equipamentos, para realizar as atividades administrativas e fazer seus contatos comerciais.
Exigências legais específicas
Para dar início ao processo de abertura da empresa é necessário que se cumpra os seguintes procedimentos:
1) Consulta Comercial
Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa, o primeiro passo é realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o funcionamento da atividade que se deseja empreender.
Outro aspecto que precisa ser pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo.
Órgão responsável:
Prefeitura Municipal;
Secretaria Municipal de Urbanismo.
2) Busca de nome e marca
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será utilizada.
Órgão responsável:
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
3) Arquivamento do contrato social/Declaração de Empresa Individual
Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF.
Órgão responsável:
Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples).
4) Solicitação do CNPJ
Órgão responsável:
Receita Federal.
5) Solicitação da Inscrição Estadual
Órgão responsável:
Receita Estadual
6) Alvará de licença e Registro na Secretaria Municipal de Fazenda
O Alvará de licença é o documento que fornece o consentimento para empresa desenvolver as atividades no local pretendido.
Órgão responsável:
Prefeitura Municipal;
Secretaria Municipal da Fazenda.
7) Matrícula no INSS
Órgão responsável:
Instituto Nacional de Seguridade Social; Divisão de Matrículas – INSS.
O DJ também poderá se cadastrar como Empreendedor Individual, porém como a profissão não é regulamentada ele poderá se inscrever como Animador de Festas. Para isso deverá ter faturamento de no máximo R$ 36 mil por ano e possuir até um empregado contratado que receba salário mínimo.
Estrutura
Para iniciar o empreendimento em Home Office o empreendedor não precisará de uma estrutura muito complexa. Ele poderá reservar um local para o escritório em casa onde fará a administração e os contatos comerciais e também precisará de um espaço para guardar os equipamentos de trabalho.
Sugestão de Equipamentos para Administração do Negócio:
Mesa
Cadeira
Arquivo para documentos
Armário
Computador
Impressora
Telefone/fax
Sugestão de Equipamentos para prestação do serviço
CDJ;
Mixer;
Caixas de som;
Pedestais;
Fone de ouvido;
Cabos de áudio.
Pessoal
Para exercer a profissão de DJ não é exigida nenhuma formação específica, no entanto existem vários cursos que ensinam a manusear a aparelhagem de som em conjunto com os softwares além de ensinar o processo de criação de composições e arranjos musicais.
As principais atividades realizadas por um DJ são:
Realizar manutenção em sua aparelhagem de som;
Organizar vinis, CDs, laptops e softwares;
Transportar a montar os aparelhos até o local da apresentação;
Trabalhar o repertório de acordo com o público-alvo;
Apresentação em festas e eventos;
Em alguns casos, participação na organização de festas e eventos, cuidando de parte de som e coordenando o repertório;
Criação de músicas, com a aparelhagem adequada, como sintetizadores, gravadores digitais, computadores e softwares de composição
Além do DJ o empreendimento precisará de pessoas que administrem e que vendam seus serviços. Um DJ que está começando suas atividades não precisará contratar profissionais que desempenhem tais funções desde que realize as atividades destinadas ao administrador do negócio e ao vendedor dos serviços.
Algumas habilidades são desejáveis ao(s) profissional(is) que trabalhará(ão) na Empresa de DJ:
Administrador
Capacidade para lidar com imprevistos;
Reconhecer e definir problemas,
Atuar preventivamente;
Ter raciocínio lógico, crítico e analítico;
Ter conhecimento de gestão empresarial.;
Habilidade de relacionamentos;
Habilidade para negociar;
Pró atividade;
Inteligência emocional para lidar com possíveis conflitos;
Disciplina.
Vendedor(a)
Boa dicção;
Conhecimento do ramo;
Conhecimento técnico, pois além de atuar como vendedor ele é um consultor de modas;
Cortesia e educação para com os clientes e colegas;
Inteligência emocional para lidar com possíveis conflitos
DJ
Criatividade;
Responsabilidade;
Gosto artístico;
Facilidade de lidar com o público;
Carisma;
Autoconfiança;
Dinamismo;
Pró-atividade;
A capacitação de profissionais deste ramo de negócio deve estar direcionada para o desenvolvimento das competências citadas acima.
Os níveis salariais básicos são definidos pelos sindicatos de cada categoria, a partir daí o empresário deverá manter políticas que remunerem adequadamente os empregados, considerando-se os níveis de competências pessoais.
Recomenda-se a adoção de uma política de retenção de pessoal, oferecendo incentivos e benefícios de natureza financeiros ou outros. Assim, a empresa poderá diminuir os níveis de rotatividade e obter vantagens como a criação de vínculo entre funcionários e clientes e ainda a diminuição de custos com:
recrutamento e seleção,
treinamento de novos funcionários,
custos com demissões.
Equipamentos
Para estruturar a empresa serão necessários os seguintes equipamentos:
Equipamentos para Escritório
Uma mesa;
Três cadeiras;
Um arquivo para pasta suspensa;
Um armário;
Um computador;
Uma impressora;
Telefone/fax;
Equipamentos básicos para eventos
2 CDJs;
1 mixer;
2 caixas de som;
2 pedestais;
1 fone de ouvido;
Cabos de áudio.
Existe muita variedade de equipamentos e marcas para a Empresa de DJ, para facilitar a escolha alguns profissionais sugerem que antes de adquirir os equipamentos o DJ:
Procure um show room de equipamentos e teste durante alguns minutos se possível pelo menos os recursos e funções que mais lhe interessam e serão úteis;
Analise os manuais que podem ser baixados nos sites dos respectivos fabricantes gratuitamente, para se ter uma idéia dos recursos e efeitos disponíveis;
Analise a relação custo X necessidade X benefícios.
O mercado de usados pode ser interessante para quem está começando. Porém, alguns cuidados devem der tomados ao comprar máquinas e equipamentos usados:
Dar preferência a equipamentos que estejam em uso;
Pedir a um especialista para avaliar as condições do equipamento antes de comprá-lo;
Solicitar os manuais de operação e manutenção;
Para transportar os equipamentos para os eventos o empresário precisará adquirir um automóvel. Bancos e financeiras oferecem financiamentos exclusivos com taxas diferenciadas de financiamento de veículo para pessoa jurídica. É importante a realização de uma pesquisa para se informar sobre as melhores taxas praticadas no mercado e também verificar o custo/benefício de aquisição de um veículo “zero” ou semi-novo.
Fornecedores de Equipamentos:
Auratec
Rua Cinquenta e Um, 205 - Bairro Tropical
Contagem – MG
Tel.: 0800 286 4631
e-mail:
auratec@auratec.com.br
Loja Vip DJBan
Rua Vinicius de Moraes, 2777 – Consolação
São Paulo - SP
Tel: (11) 3258-8666
E-mail:
vendas@lojavipdjban.com.br
Microtécnica
SCLRN 702/703 - Bloco A, 47 - Asa Norte
Brasília - DF
Tel: (61) 3327-6666
Fax: (61) 3327-6727
Site:
http://www.microtecnica.com.br
Matéria Prima / Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.
Principais serviços oferecidos por uma empresa de DJ:
Reprodução e mixagem de músicas em festas e eventos;
Animação de eventos;
Organização de festas e eventos, cuidando de parte de som e coordenando o repertório;
Criação de músicas eletrônicas;
Organização do processo produtivo
1. Verificar necessidade do cliente
2. Elaborar proposta para o cliente
3. Assinar contrato com o cliente
4. Prestação de serviço
5. Recebimento/pagamento
Verificar necessidade do cliente
Essa etapa consiste em verificar junto ao cliente suas preferências musicais, data e local do evento, quantidade de horas prevista e demais detalhes necessários à elaboração da proposta.
Elaborar proposta para o cliente
Nessa fase é preparada a proposta com o detalhamento dos serviços oferecidos e valores cobrados.
Assinar contrato com o cliente
Quando o cliente aceita a proposta é assinado um contrato de prestação de serviços. Esse contrato pode ser a própria proposta assinada pelo cliente concordando com os termos do serviço e valores praticados.
Prestação de serviço
Essa etapa consiste na realização do serviço.
Recebimento/pagamento
Consiste no recebimento do pagamento feito pelo cliente do valor contratado.
Automação
Do serviço
A evolução da tecnologia permitiu que o DJ pudesse oferecer um serviço de qualidade reduzindo a necessidade de vários equipamentos. Foram criados softwares que substituem alguns equipamentos e administram os recursos de som utilizados pelos DJs para prestação do serviço.
Os recursos de automação mais comumente utilizados são:
Controladores – São meios físicos de controle dos softwares. Os softwares podem ser controlados pelo teclado ou mouse, porém os controladores permitem a utilização dos recursos dos softwares de forma mais satisfatória.
Simuladores – os simuladores são utilizados para simular alguns equipamentos, entretanto não substituem totalmente a aparelhagem necessária para prestação do serviço.
Na administração
A gestão do negócio pode ser automatizada. Existem vários softwares no mercado que possibilitam a automação da gestão de empresas. Entretanto, o mais indicado é que o empresário invista em softwares específicos para o ramo de negócio da empresa para permitir a gestão eficiente do negócio.
Dentre os benefícios que um software de gestão pode oferecer, pode-se citar alguns.
Controle de clientes com gerenciamento de relacionamento CRM (Customer Relationship Manager);
Envio de e-mail direto e personalizado para comunicação com os clientes;
Contas a pagar;
Controle de despesas;
Contas a receber;
Controle bancário (taxas, tarifas, cheques já compensados, etc);
Fluxo de caixa.
Alguns Fornecedores:
Acre:
Infocenter Informática
Av. Rodrigues Alves, 60 1º Piso Sala 2 - Centro
Cruzeiro do Sul - AC - Brasil
Tel.: (68) 3322-5121
Skype: infocenter.czs
jonasamado@gmail.com
Bahia:
P&G Informática
Rua Sérgio de Carvalho, 650 1ºandar - Vasco da Gama
Salvador - BA - Brasil
Tel.: (71) 3334-2400
Skype: pginfo
eden@pginfo.com.br
Rio de Janeiro
Hime System
Rio de Janeiro - RJ
Telefones: (21) 2548-3508, 2236-6407, 9617-6886
http://www.hime.com.br
São Paulo
Ampla Sistemas e Comércio Ltda
Storecare - Software para automação comercial de varejo
Rua Roma, 620. Lapa
São Paulo - SP
Telefone: (11) 3864-6556 Fax : (11) 3864-8212
eMail:
comercial@amplasistemas.com.br
http://www.amplasistemas.com.br/html/nossosprodutos.shtml
Tocantins:
TonerPrint e Soluções
Av. Prefeito Joao de Souza Lima, 79 - Centro
Araguaína - TO - Brasil
Tel.: (63) 3414-0673
Skype: robson_batista_dos_santos
robson_santos22@hotmail.com
Estados Unidos
Virginia:
Pinogy Corporation PO Box 5115
Herndon, VA 20172
877-360PET1
sales@360PET.com
Canais de distribuição
O principal canal de distribuição uma Empresa de DJ é de venda direta, no qual o cliente faz o contato por telefone ou pessoalmente solicitando um produto.
Independentemente do canal de distribuição adotado, o sucesso de um negócio depende, principalmente, da capacidade de percepção de oportunidade do empreendedor e da sua agilidade para adaptar seus canais de distribuição, aproveitando tendências e criando novas formas de fazer sua empresa ser conhecida por seus clientes.
Investimentos
O valor total a ser investido depende de um conjunto de decisões que precedem a instalação do negócio, como por exemplo:
Avaliar todas as modificações necessárias que deverão ser realizadas no local para o funcionamento do negócio;
Decidir em que tipo de equipamento será feito o investimento (de acordo com a marca e o modelo);
Avaliar o custo benefício de comprar equipamentos usados.
Os resultados das decisões referentes a estes itens surgirão com a elaboração do plano de negócios. Etapa fundamental para quem deseja empreender de forma consciente, “o plano de negócios é a validação da idéia, análise de sua viabilidade como negócio” (DOLABELA, 1999, p.17).
Considerando uma Empresa de DJ instalado em Home Office e investimento em equipamentos mais simples, considerando que o empreendedor já tenha um carro, é necessário um investimento inicial estimado em R$ 10.494,00(nove mil e quatrocentos e noventa e quatro reais), a ser alocado majoritariamente nos seguintes itens:
Móveis e materiais de escritório: R$ 5.000,00;
Equipamentos básicos: R$ 4.540,00;
Capital de giro: R$ 954,00
Capital de giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.
O desafio da gestão do capital de giro em uma Empresa de DJ está relacionado, principalmente, à ocorrência dos fatores a seguir:
Períodos com poucos contratos;
Aumento de despesas em determinados meses do ano, como por exemplo, período de pagamento de IPVA.
Exemplo de necessidade de capital de giro para os primeiros meses de funcionamento de uma Empresa de DJ:
Despesas do mês:R$ 2.700,00
Receitas do mês: R$ 1.800,00
Saldo do mês: (R$ 900,00)
Necessidade de capital de giro para este mês: R$ 900,00
Uma Empresa de DJ requer um montante de capital de giro que pode ser considerado baixo, entre 10 e 15% do investimento inicial. A estratégia a ser utilizada para atrair clientes será fundamental para o alcance do ponto de equilíbrio entre receita e despesa.
Custos
Os custos indicam as despesas (gastos) de um negócio. Podem ser fixos, que independem do faturamento, ou seja, aluguel, salários, gastos com contador, água, luz, telefone, internet. Ou podem ser variáveis, que estão relacionados à quantidade de serviço prestado no mês, como por exemplo: impostos e combustível.
Podem ser tomadas algumas providências que ajudem a diminuir o valor dos custos fixos, como por exemplo:
Optar por planos de telefone com custos mais baixos;
Evitar gastos e despesas desnecessários;
E outras ações de acordo com a realidade de cada empreendimento;
Os custos para manter uma Empresa de DJ devem ser estimados considerando os itens a seguir:
Pró labore: R$ 1.100,00
Tributos, impostos, contribuições e taxas: R$ 200,00;
Luz, telefone e acesso a internet: R$ 300,00;
Produtos para higiene e limpeza: R$ 50,00;
Recursos para manutenções e correções: R$ 200,00;
Assessoria contábil: R$ 550,00;
Propaganda e publicidade da empresa: R$ 1.000,00
É essencial que se faça uma análise criteriosa de todas as despesas, buscando formas de minimizá-las sem prejudicar a qualidade do atendimento e dos serviços oferecidos pela Empresa de DJ.
Diversificação / Agregação de valor
Para manter-se competitivo um negócio precisa oferecer diferenciais que o torne mais atrativo que seus concorrentes. Agregar valor é oferecer o inesperado ao cliente; ir além da obrigação; oferecer mais e melhor e o que ninguém ainda ofereceu. Nesse ramo, existem algumas possibilidades de agregar valor, dependendo apenas da iniciativa e criatividade do empreendedor como, por exemplo:
Para Cerimônias: Além do DJ, oferecer o serviço de músicos: Violino, Trompete, Clarins e etc.
Para recepções e Jantares: Oferecer serviço de músicos: Sax, Violão e Voz e etc..
Para Festas: Telões, TVs de Plasmas, Lasers, Globo com nome Personalizado, Gelo Seco, Luzes Cênicas, Skypaper, Painel de Led e Pista de Led.
Diversificar, aplicar o conhecimento em outras áreas relacionadas a música, por exemplo: dar aulas de DJ, escrever para websites, dar consultorias para outros DJs e projetos ou criar tutoriais.
A qualidade no atendimento ao cliente é um aspecto importante que deve ser observado. Serviços feitos com qualidade, escuta atenciosa e diálogo de compromisso influenciam muito na satisfação dos clientes. Ao oferecer um atendimento de qualidade, a empresa cria um diferencial, constrói um relacionamento de confiança e torna inconveniente a migração do cliente para um concorrente.
Divulgação
Como diz o ditado popular, “a propaganda é a alma do negócio”. Por meio da propaganda o empreendedor dará destaque ao seu estabelecimento no mercado.
É possível a utilização de formas simples e baratas de divulgação. Com criatividade pode-se e buscar alternativas que atraiam os clientes.
Entre as alternativas que demandam menos investimento pode-se citar:
Utilização de mala direta com informações sobre serviços e promoções;
Anúncio em páginas especializadas nos jornais;
Site na Internet com informações básicas sobre a empresa;
Divulgação e parcerias com empresas especializadas em eventos;
Cartões de visita.
O bom atendimento aliado a qualidade dos produtos é receita de sucesso para qualquer empresa. Clientes satisfeitos tendem a comentar com outras pessoas e não existe melhor propaganda que a tradicional “boca-a-boca”, barata e eficiente.
Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de DJ – Disc Jockey , assim entendido os serviços especializados em comandar som em festas e eventos em geral, poderá optar pelo SIMPLES NACIONAL - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 240.000,00 (microempresa) ou R$ 2.400.000,00 (empresa de pequeno porte) e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Optando pelo Simples Nacional, o empreendedor deste segmento, recolherá de forma unificada e através de um único documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) – os seguintes tributos e contribuições:
- IRPJ - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica;
- CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido;
- PIS - Programa de Integração Social;
- COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social;
- CPP - Contribuição Patronal Previdenciária relativa à parte da empresa;
- ISS - Imposto sobre Serviços de qualquer natureza.
Sobre estas receitas, por ser uma atividade prestadora de serviços, incidirá uma alíquota única que varia de 6,00 % a 17,42%, dependendo do total da receita bruta auferida no decorrer do ano anterior (anexo III da LC 123/2006).
No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo Simples Nacional, para determinar a alíquota no primeiro mês de atividade, o empreendedor deverá utilizar como receita bruta total acumulada, a receita do primeiro mês de atividade multiplicada por 12 (doze).
Se no Município onde o empreendedor estiver exercendo ou for exercer suas atividades conceder benefícios de isenção, redução ou determine recolhimento por valor fixo ou por retenção na fonte do ISS, a alíquota prevista para este tributo será reduzida na mesma proporção.
MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Se a receita bruta anual prevista para esta atividade não ultrapassar a R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais), o empreendedor desta atividade, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá optar por um estabelecimento denominado de Microempreendedor Individual – MEI (Resolução CGSN 58/2009 – Anexo único – CNAE 9001-9/06).
Fazendo a opção por MEI, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos mensais conforme abaixo:
I - Sem empregado
R$ 59,95 (cinqüenta e nove reais e noventa e cinco centavos) a título de contribuição para a previdenciária social relativa a pessoa do empreendedor, na qualidade de contribuinte individual.
R$ 5,00 (cinco reais) a titulo de ISS – Imposto sobre serviços.
II) Com um empregado
O Microempreendedor Individual poderá contratar no máximo um empregado e que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional a que pertença. Obedecidas estas condições, além dos valores fixos acima, recolherá a título de contribuições previdenciárias os seguintes percentuais:
8% (oito por cento) descontado da remuneração do empregado;
3% (três por cento) sobre a remuneração do empregado a título de Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).
Conclusão: Para este ramo de atividade, desde que satisfeitas às condições estabelecidas, a opção pelo Simples Nacional ou por MEI, se for o caso, sempre será vantajosa levando em conta os aspectos tributários, as facilidades de abertura do estabelecimento e no cumprimento das obrigações acessórias exigidas.
Fundamento Legal: Leis Complementares 123/2006, 127/2007, 128/2008 e Resoluções do CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional.
Entidades em Geral
Uma empresa de DJ relaciona-se com um conjunto de entidades, que desempenham diversos papéis auxiliares ao negócio.
A seguir destacam-se algumas entidades com as quais o empresário deste ramo poderá desenvolver algum tipo de relacionamento:
Associação dos DJS de Feira de Santana
Site:
http://assdjsfeira.blogspot.com/
DISCOTERJ- Associação dos DJs e VJs do Estado do Rio de Janeiro
Tel: (21) 8873-5508
E-mail:
ouvidoria@discoterj.com.br
Site:http://www.discoterj.com.br
SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
Unidade do SEBRAE mais próxima acesse:
www.sebrae.com.br/atendimento
Tel.:0800 570 0800
SINDECS - Sindicato dos DJs e Profissionais de Cabine de Som
Site:
www.sindecs.org.br
Normas Técnicas
As normas técnicas são documentos de uso voluntário, sendo importantes referências para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer quesitos de qualidade, desempenho, de segurança. Não obstante, pode estabelecer procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar, classificações ou terminologias e glossários. Definir a maneira de medir ou determinar as características, como métodos de ensaio. As Normas técnicas são publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas técnicas).Não existem normas técnicas aplicáveis ao negócio.
 Glossário
CDJs – é um aparelho do tipo CD Player que possui recursos próprios para utilização por DJs na sua função de animar eventos. (Wikipédia)
Disc Jockey - Disc significa , disco, e jockey, é operador de máquina., ou seja, “Operador de toca discos”.
Home Office - é o escritório em casa;
Mixagem – é a atividade pela qual uma multiplicidade de fontes sonoras é combinada em um ou mais canais. (Wikipédia)
Mixer - Em áudio profissional, mixer, misturador ou mesa de som é um aparelho eletrônico usado para combinar (ou "mixar") várias fontes de som, de forma a somá-las em um único sinal de saída. (Wikipédia)
Músicas eletrônicas – são todas as músicas criadas ou modificadas através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos, tais como sintetizadores, gravadores digitais, computadores ou softwares de composição. (Wikipédia)
Show business - é um termo em inglês utilizado a partir do século XX para se referir a todos os aspectos da indústria do entretenimento. (Wikipédia)
Skypaper – Efeitos especiais de chuva de papel.
Dicas do Negócio
Dicas importantes para quem pensa em abrir uma Empresa de DJ:
Pelo menos uma vez por ano, reservar um tempo para analisar todas as ferramentas de trabalho e verificar se é preciso renová-las;
Adquirir o hábito de ler os manuais dos equipamentos, além de oferecer informações de manutenção e conservação, isso ajudará a conhecer em detalhes as funcionalidades dos equipamentos;
Visitar regularmente as casas noturnas e festas que deseja tocar;
Anotar em uma agenda todos os compromissos;
Manter a coleção de músicas organizada em categorias,seja em meio eletrônico ou físico;
Verificar os preços praticados pelos concorrentes;
Estabelecer uma excelente relação com os clientes;
Ter paciência e disciplina: A consolidação de uma empresa no mercado exige tempo;
Características específicas do empreendedor
Conforme Dolabella, (1999, p.70), um empreendedor “saberá aprender o que for necessário para a criação, desenvolvimento e realização de sua visão”. Considerando-se esta afirmativa, percebe-se que a característica mais importante para um empreendedor, em qualquer área que deseje atuar, é estar disposto a aprender. Para abrir uma Empresa de DJ o interessado deverá se concentrar em desenvolver algumas características específicas, caso não as tenha.
Dentre elas destacam-se:
Ter paixão pela atividade e conhecer bem o ramo de negócio;
Pesquisar e observar permanentemente o mercado onde está instalado, promovendo ajustes e adaptações no negócio;
Ter atitude e iniciativa para promover as mudanças necessárias;
Acompanhar o desempenho dos concorrentes;
Saber negociar para manter clientes satisfeitos;
Ter visão clara de onde quer chegar;
Planejar e acompanhar o desempenho da empresa;
Ser persistente e não desistir dos seus objetivos;
Manter o foco definido para a atividade empresarial;
Ter coragem para assumir riscos calculados;
Estar sempre disposto a inovar e promover mudanças;
Ter grande capacidade para perceber novas oportunidades e agir rapidamente para aproveitá-las;
Ouvir os clientes e identificar oportunidades de criar novos serviços deve ser tarefa permanente do empreendedor.
Bibliografia Complementar
DOLABELLA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo. Cultura Editores Associados, 1999.
Referências Eletrônicas
10 DICAS para arrebentar em 2009 - dj e produtor musical. Disponível em: http://www.ilankriger.net/blog/10-dicas-para-arrebentar-em-2009-dj-e-produtor-musical/ Acesso em: Janeiro/2010
A HISTÓRIA do DJ. Disponível em: http://www.myspace.com/djthrasher1995/blog/178256757. Acesso em: Janeiro/2010.
DJ. em: http://www.brasilprofissoes.com.br/profissoes/dj Acesso em: Janeiro/2010
MARSOLA, Cristiane. Mercado de eventos. Disponível em: http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/mercado-de-eventos-vivera-decada-de-ouro. Acesso em: Janeiro/2010
SURGIMENTO do DJ como profissão no Brasil. Disponível em: http://conexaodj.multiply.com/journal/item/3/3. Acesso em Janeiro/2010